Resumo

introdução: A atuação do fisioterapeuta no ambiente hospitalar é desconhecida pela maior parte da população, no entanto a sua presença é indispensável para possibilitar a diminuição dos efeitos deletérios vistos com frequência nos sistemas musculoesquelético e cardiorrespiratório advindos da estadia prolongada dos pacientes no ambiente hospitalar. Este estudo tem como objetivo geral mostrar a atuação do fisioterapeuta no contexto hospitalar, e como objetivo especifico verificar quais técnicas são utilizadas por esses profissionais nas condutas que visam a melhora clínica e funcional dos pacientes. Revisão: No período entre 1973 a 1979 reconheceu-se a importância da fisioterapia nos hospitais, fundamentalmente com a fisioterapia respiratória, o que leva essa época a ser de suma importância para a inserção da fisioterapia respiratória brasileira que, com seu rápido crescimento na década seguinte, consolidou-se como indispensável em todos os hospitais, quando então essa especialidade passou definitivamente a compor também as equipes de terapia intensiva. Sem dúvida, a nova atuação da fisioterapia hospitalar brasileira possibilitou uma importante integração multiprofissional e interdisciplinar, solucionando os acometimentos respiratórios e funcionais adquiridos pelos pacientes que se encontram em cuidados intensivos. Discussão: Os pacientes que se encontram no ambiente hospitalar são suscetíveis a complicações pulmonares e musculoesqueléticas por várias causas, como doenças subjacente, imobilização e infecções. Uma das principais especialidades que promovem a prevenção e o tratamento das fraquezas musculares e doenças respiratórias é a fisioterapia hospitalar. Considerações finais: Podemos concluir, que é de suma importância o fisioterapeuta está inserido na equipe multidisciplinar que compõe o ambiente hospitalar, pois notou-se melhora clínica e funcional após as intervenções fisioterapêuticas serem aplicadas nos pacientes, sendo as medidas com maior impacto positivo a mobilização precoce, aspirações de secreções, monitoramento da ventilação mecânica e reabilitação após cirurgias cardíacas. Além disso, observou-se uma alta hospitalar mais precoce nos pacientes que receberam intervenções fisioterapêuticas.

Palavras-chave: serviço hospitalar de fisioterapia, deambulação precoce, fisioterapia.

Autores: Marcos Vinícius da Conceição Furtado, Augusto Cezar Ferraz da Costa, Jamile Corrêa Silva, Ramon Moraes de Moraes
Citação: Furtado, M.V.C., Costa, A.C.F., Silva, J.C., & Moraes, R.M. 2020. O papel da fisioterapia no ambiente hospitalar. Pubsaúde, 4, a052. DOI: https://dx.doi.org/10.31533/pubsaude4.a052
Editor: Pubsaúde.
Recebido:  6 jul. 2020; Aceito: 26 jul. 2020; Publicado:  7 set. 2020
Licenciamento: Este artigo é publicado na modalidade Acesso Aberto sob a licença Creative Commons Atribuição 4.0 (CC-BY 4.0), a qual permite uso irrestrito, distribuição, reprodução em qualquer meio, desde que o autor e a fonte sejam devidamente creditados.
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Conflito de interesses: Os autores declaram não haver conflito de interesse.

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Referências

  • Marcos Vinícius da Conceição Furtado

  • Afiliação: Escola Superior da Amazônia, Belém, Pará, Brasil.
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    Graduando do 8° período do curso de Fisioterapia pela Escola Superior da Amazônia (ESAMAZ). Foi monitor por um ano (2019) de Cinesiologia e iomecânica. Possui estágio extracurricular na UTI do Hospital da Ordem Terceira. Atualmente é Vice-Presidente e Diretor Científico da Liga acadêmica de Fisioterapia em Terapia Intensiva do Estado do Pará (LAFITI).
  • Augusto Cezar Ferraz da Costa

  • Afiliação: Escola Superior da Amazônia, Belém, Pará, Brasil.
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    Possui Graduação em Fisioterapia pelo Centro Universitário do Estado do Pará (2008) (CESUPA); Mestrado Profissional em Ensino em Saúde –  Educação Médica (CESUPA); Especialista em Pneumologia pela UNIFESP e atualmente Professor de Fisioterapia Cardiovascular – UTI da Escola Superior da Amazônia; Professor em Fisioterapia Respiratória da FAPEN e Orientador científico da Liga Acadêmica de Fisioterapia em Terapia Intensiva do Estado do Pará (LAFITI).
  • Jamile Corrêa Silva

  • Afiliação: Escola Superior da Amazônia, Belém, Pará, Brasil.
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    Graduanda do 6° período do curso de Fisioterapia pela Escola Superior da Amazônia (ESAMAZ). Atualmente é monitora de Cinesiologia e Biomecânica, estagiária dos serviços de fisioterapia do Tribunal de Justiça do estado do Pará e Diretora Administrativa da Liga Acadêmica de Fisioterapia em Terapia Intensiva do Estado do Pará (LAFITI).
  • Ramon Moraes de Moraes

  • Afiliação: Escola Superior da Amazônia, Belém, Pará, Brasil.
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  • Participação:
  • Curriculo:
    Graduando do 8° período do curso de Fisioterapia pela Escola Superior da Amazônia (ESAMAZ). Possui estágio na clínica de Fisioterapia da Escola Superior da Amazônia e atualmente é Diretor Administrativo da Liga Acadêmica de Fisioterapia em Terapia Intensiva do Estado do Pará (LAFITI).

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