Resumo

Introdução: Controlar adequadamente as cargas de treinamento é parte fundamental do complexo processo de preparação física para que se consiga atingir a desejada otimização no desempenho. Portanto, o objetivo deste estudo é discutir sobre o controle das cargas de treinamento no basquetebol através da ureia por meio de uma revisão narrativa da literatura. Revisão: Nas cinco bases de dados científicas consultadas (Google Scholar, Scielo, PuMed, LILACS e MEDLINE) foram encontradas 33 publicações sobre o uso da ureia como marcador biológico no controle das cargas de treinamento e, 05 livros texto sobre teoria do treinamento desportivo. Discussão: A ureia permite identificar o catabolismo proteíco durante o exercício, servindo como marcador bioquímico das cargas de treinamento. Esse controle sistemático das cargas de treinamento se for bem efetuado, conduz a uma distribuição racional dos estímulos, proporciona um equilíbrio entre fadiga e recuperação, otimizando o rendimento atlético. Porém, as pesquisas que analisaram a ureia no basquetebol empregaram protocolos de intervenção, marcadores biológicos e unidades de medida distintos, com jogadores de variadas categorias, dificultando comparações aprofundadas entre estudos. Nesta perspectiva, entre os marcadores biológicos analisados conjuntamente com a ureia, somente alguns indicadores hormonais e bioquímicos possibilitam traçar correlações para entender a cinética da ureia. Em adição, devido a complexidade comportamental da ureia no exercício e sua respectiva excreção, seria interessante um acompanhamento longitudinal da mesma. Considerações Finais: Existe uma escassez de pesquisas utilizando a ureia no controle das cargas de treinamento voltadas aos basquetebolistas, necessitando com isso, de mais investigações sobre esta temática. Por último, devido a falta de diretrizes no uso da ureia para monitoramento das cargas no basquetebol, são feitas determinadas recomendações práticas.

Palavras-chave: basquetebol, ureia, exercício físico, carga de trabalho, fadiga.

Autores: Adriano Vretaros
Citação: Vretaros, A. 2022. Controle da carga de treinamento no basquetebol através da ureia: uma revisão narrativa da literatura. Pubsaúde, 9, a341. DOI: https://dx.doi.org/10.31533/pubsaude9.a341
Editor: Pubsaúde.
Recebido: 19 mar. 2022; Revisado e aceito: 5 mai. 2022; Publicado:  5 mai. 2022
Licenciamento: Este artigo é publicado na modalidade Acesso Aberto sob a licença Creative Commons Atribuição 4.0 (CC-BY 4.0), a qual permite uso irrestrito, distribuição, reprodução em qualquer meio, desde que o autor e a fonte sejam devidamente creditados.
Disponibilidade de dados: Todos os dados relevantes estão presentes no artigo.
Conflito de interesses: Os autores declaram não haver conflito de interesse.

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Abstract

Introduction: Properly controlling training loads is a fundamental part of the complex physical preparation process in order to achieve the desired performance optimization. Therefore, the objective of this study is to discuss the control of training loads in basketball through urea through a narrative review of the literature. Review: In the five scientific databases consulted (Google Scholar, Scielo, PuMed, LILACS and MEDLINE) 33 publications on the use of urea as a biological marker in the control of training loads and 05 textbooks on sport training theory were found. Discussion: Urea allows the identification of protein catabolism during exercise, serving as a biochemical marker of training loads. This systematic control of training loads, if properly performed, leads to a rational distribution of stimuli, provides a balance between fatigue and recovery, optimizing athletic performance. However, studies that analyzed urea in basketball used different intervention protocols, biological parameters and measurement units, with players from different categories, making it difficult to make in-depth comparisons between studies. In this perspective, among the biological markers analyzed together with urea, only some hormonal and biochemical indicators make it possible to trace correlations to understand the kinetics of urea. In addition, due to the behavioral complexity of urea during exercise and its respective excretion, a longitudinal follow-up of urea would be interesting. Final Considerations: There is a lack of research using urea in the control of training loads aimed at basketball players, requiring further investigations on this topic. Finally, due to the lack of guidelines on the use of urea for monitoring loads in basketball, certain practical recommendations are made.

Keywords: basketball, urea, exercise, worload, fatigue.

Referências

  • Adriano Vretaros

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