Resumo

Introdução: O abandono em psicoterapia se refere a interrupção das sessões e pode ser motivado por vários fatores como: posturas relacionadas ao paciente, ao terapeuta, a técnica utilizada pelo psicólogo. Revisão e Discussão: O objetivo geral desse artigo foi uma revisão da literatura a partir da análise de possíveis causas de abandono no tratamento psicológico embasado especificamente na teoria da Terapia Cognitiva Comportamental. Na terapia cognitiva um aspecto importante é aliança que deve ocorrer entre paciente e terapeuta, e assim trabalhar juntos engajados no processo de aceitação e profissionalismo. O sucesso da terapia vai depender do vínculo estabelecido pelo cliente e terapeuta. A aliança é tão relevante que facilita ou dificulta o tratamento. Considerações finais: Durante a análise e descrição dos referencias teóricos alguns fatores são constados para esclarecer as razões de um paciente abandonar a terapia. O primeiro é não cumprir até o final o número de sessões indicado e estabelecido pelo terapeuta. A percepção de uma pequena melhora contribui para o afastamento do paciente do setting terapêutico, pois os mesmo se dão alta. Outro motivo para o abandono é por falta de esclarecimento ao paciente quanto ao tratamento que está ou será realizado, mas isso é papel exclusivamente do psicólogo.

Palavras-chave: abandono da terapia, aliança terapêutica, terapia cognitivo-comportamental.

Autores: Geovana Santos Ferreira, Andriza Corrêa
Citação: Ferreira, G.S., & Corrêa, A. 2022. Quando o paciente abandona a psicoterapia: uma análise na perspectiva da terapia cognitivo-comportamental. Pubsaúde, 11, a379. DOI: https://dx.doi.org/10.31533/pubsaude11.a379
Editor: Pubsaúde.
Recebido: 5 ago. 2022; Revisado e aceito: 23 out. 2022; Publicado:  23 out. 2022
Licenciamento: Este artigo é publicado na modalidade Acesso Aberto sob a licença Creative Commons Atribuição 4.0 (CC-BY 4.0), a qual permite uso irrestrito, distribuição, reprodução em qualquer meio, desde que o autor e a fonte sejam devidamente creditados.
Disponibilidade de dados: Todos os dados relevantes estão presentes no artigo.
Conflito de interesses: Os autores declaram não haver conflito de interesse.

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Abstract

Introduction: The abandonment in psychotherapy refers to the interruption of the sessions and can be motivated by several factors such as: patient-related postures, the therapist, the technique used by the psychologist. Review and Discussion: The general objective of this article was a review of the literature from the analysis of possible causes of abandonment in the psychological treatment based specifically on the theory of Behavioral Cognitive Therapy. In cognitive therapy an important aspect is the alliance that must occur between patient and therapist, and thus work together engaged in the process of acceptance and professionalism. The success of therapy will depend on the bond established by the client and therapist. The alliance is so relevant that it facilitates or hinders the treatment. Final considerations: During the analysis and description of the theoretical references some factors are included to clarify the reasons for a patient to abandon therapy. The first is to not meet until the end the number of sessions indicated and established by the therapist. The perception of a small improvement contributes to the patient's withdrawal from the therapeutic setting, since they are discharged. Another reason for abandonment is the lack of clarification to the patient about the treatment that is or will be performed, but this is the role of the psychologist alone.

Keywords: abandonment of therapy, therapeutic alliance, cognitive-behavioral therapy.

Referências

  • Geovana Santos Ferreira

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  • Andriza Corrêa

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