Resumo
Introdução: O câncer pode ser considerado como uma massa atípica com crescimento desenfreado com propriedades de autoestimulação, e, Somente a partir da década de 30, durante o Governo Provisório, iniciou-se realmente a batalha contra a carcinogênese, marcada pela construção de hospitais para o tratamento e estudo do câncer. Durante a Idade Média a investigação científica contribuiu para o início do Renascimento, a partir daí a medicina e a fé passaram a ser mais bem compreendidas e incluídas, simultaneamente, no cuidado ao paciente. Objetivou-se, então, através de embasamento na literatura científica, conhecer a relevância e aplicabilidade da fé, concomitantemente as terapias antineoplásicas convencionais. Revisão e discussão: Realizou-se uma revisão bibliográfica em diversas bases de dados, que revelaram que a busca pela fé pode ter nascido da necessidade humana, devido a sua fragilidade, aceitando, mas não cedendo a doença, apresentando os inúmeros benefícios da fé frente a aceitação, tratamento e desfecho positivo, para os pacientes com câncer. Considerações finais: Concluiu-se então que a fé transcende o alívio espiritual e psicológico, modifica o estado físico, atuando nos sistemas: endócrino, imunológico e nervoso central, ajudando na aceitação do diagnóstico e desfechos negativos; aderência e efetividade do tratamento, e o seu resultado, assim como o efeito placebo, se dá pelo método de cura mente-corpo, onde, através das crenças e esperanças a nível psicológico, instalam-se diversos efeitos fisiológicos, resultando em melhor qualidade de vida e sobrevida, melhor prognóstico e eficácia terapêutica
Palavras-chave: dor do câncer, cura pela fé, terapia combinada, cooperação do paciente, protocolos antineoplásicos, efeito placebo.
Autores: Daniele Andreia Alvares
Citação: Alvares, D.A. Tratamentos antineoplásicos: foco na perspectiva holística da fé como agente terapêutico. Pubsaúde, 4, a066. DOI: https://dx.doi.org/10.31533/pubsaude4.a066
Editor: Pubsaúde.
Recebido: 26 ago. 2020;
Aceito: 9 set. 2020;
Publicado: 16 dez. 2020
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Conflito de interesses: Os autores declaram não haver conflito de interesse.
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Abstract
Introduction: Cancer can be considered as an atypical mass with unbridled growth with self-stimulation properties, and, only from the 30's, during the Provisional Government, did the battle really begin? Against carcinogenesis, marked by the construction of hospitals for the treatment and study of cancer. During the Middle Ages scientific research contributed to the beginning of the Renaissance, since then medicine and faith were better understood and included, simultaneously, in patient care. The objective was, then, based on the scientific literature, to know the relevance and applicability of faith, concomitantly with conventional antineoplastic therapies. Review and discussion: A literature review was conducted in several databases, which revealed that the search for faith may have been born of human need, due to its fragility, accepting but not giving in to the disease, presenting the numerous benefits of faith in the face of acceptance, treatment and positive outcome for cancer patients. Final considerations: It was concluded that faith transcends spiritual and psychological relief, modifies the physical state, acting in the systems: endocrine, immune and central nervous, helping in the acceptance of the diagnosis and negative outcomes; adherence and effectiveness of the treatment, and its result, as well as the placebo effect, is given by the mind-body healing method, where, through the beliefs and hopes at the psychological level, various physiological effects set in, resulting in better quality of life and survival, better prognosis and therapeutic efficacy.
Keywords: cancer pain, heal by faith, combination therapy patient's cooperation, antineoplastic protocols, placebo effect.
