Resumo

Introdução: O morrer faz parte da sociedade desde os primórdios e os rituais acompanham esse momento. A morte tem seu significado em cada cultura, contudo, no decorrer dos últimos anos, a pandemia tem ocupado um lugar social significativo, ao pensar que o mundo vive um luto coletivo. Diante da problemática, observa-se que a pandemia, além de causar impactos físicos e mudanças abruptas, altera também os rituais fúnebres. Com isso em vista, surge o questionamento acerca da saúde mental dos enlutados diante da privação da despedida como sempre ocorrera. Além das mortes em massa, a abstinência do adeus ritualizado e acompanhado é uma questão a analisar. Revisão: Trata-se de uma revisão bibliográfica na qual foi realizada uma pesquisa em livros e artigos indexados em plataformas digitais. Discussão: A morte é universalmente conhecida do mesmo modo que sua natureza é completamente intocável. A depender de qual cultura o homem esteja inserido, pensar e falar sobre a morte pode gerar um caos aos que estão próximo. Contudo, além de ser um assunto antigo, é totalmente inevitável e de suma importância para a vida. Afinal, entende-se muito sobre a vida observando como aquela cultura encara a morte.  Considerações finais: A abstinência dos rituais fúnebres desorganiza o processo de luto, podendo desenvolver no enlutado um luto complicado, tornando-se relevante pensar em novas maneiras de ritualizar a perda durante o cenário pandêmico.

Palavras-chave: morte, luto, rituais, impactos na saúde mental.

Autores: Priscila Caroline Cordeiro Mendes
Citação: Mendes, P.C.C. 2021. Abstinência dos rituais fúnebres e seus impactos. Pubsaúde, 7, a236. DOI: https://dx.doi.org/10.31533/pubsaude7.a236
Editor: Pubsaúde.
Recebido: 3 ago. 2021; Aceito: 24 ago. 2021; Publicado:  3 nov. 2021
Licenciamento: Este artigo é publicado na modalidade Acesso Aberto sob a licença Creative Commons Atribuição 4.0 (CC-BY 4.0), a qual permite uso irrestrito, distribuição, reprodução em qualquer meio, desde que o autor e a fonte sejam devidamente creditados.
Disponibilidade de dados: Todos os dados relevantes estão presentes no artigo.
Conflito de interesses: Os autores declaram não haver conflito de interesse.

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Abstract

Introduction: Dying has been part of the society since the origin and the rituals have accompanied this moment. The death has its meaning in every culture, however, along these last years, the pandemic has occupied a meaningful social place, at the thought that the world lives a collective mourning. Facing the problematics, it is observed that pandemic, besides causing physical impacts and abrupt changes, it also alters the funeral rituals. With that in mind, it occurs the question about the mental health of the bereaved in front of farewell privation like has always occurred. Besides the mass deaths, the abstinence from ritualized and accompanied goodbye is a question to be analyzed. Review: It is about a bibliographic review in which has been realized a research in books and indexed articles in digital platforms. Discussion: The death is universally known at the same way its nature is completely untouchable. Depending on in what culture the man is inserted, thinking and talking about death can generate chaos to those are close to. However, besides being an old subject, it’s totally unavoidable and of utmost importance for life. After all, it is understood a lot about the life observing how that culture faces death. Final considerations: The abstinence from funeral rituals disorganizes the process of mourning, and may develop in the bereaved a complicated bereavement, becoming relevant to think in other ways to ritualize the loss during pandemic scenario.

Keywords: death, mourning, rituals, impacts on mental health.

Referências

  • Priscila Caroline Cordeiro Mendes

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