Resumo

Fundamentos: Profissionais de saúde, nas últimas décadas, têm direcionado maior atenção as doenças crônicas, uma vez que são essas doenças as responsáveis por uma parcela significativa na morbidade da população mundial, atingindo desde jovens até os mais idosos. Atualmente os principais tratamentos disponíveis para doenças renais terminais são: diálise peritoneal automatizada, hemodiálise, diálise peritoneal ambulatorial contínua, diálise peritoneal intermitente e o transplante renal. Tais tratamento exercem parcialmente a função renal, aliviando sintomas da doença e preservando a vida do paciente, sem gerar a cura. Doentes renais crônicos fazem uso concomitante de vários medicamentos que, associados a alterações na taxa de filtração glomerular, múltiplas comorbidades e idade, aumentam o risco de interações medicamentosas. Objetivo: O objetivo do presente estudo é o acompanhamento farmacoterapêutico de pacientes com doença renal crônica visando a melhoria na sua qualidade de vida nesta população que, devido a prática da polifarmácia e a presença de diversas enfermidades, costuma ter sua qualidade de vida reduzida. Métodos: Dados presentes no prontuário do paciente e o SOAP (Subjective, Objective, Assessment, Plan), permitiu a coleta e organização de dados do paciente, a identificação dos problemas relacionados à farmacoterapia, a elaboração de um plano de cuidado em conjunto com o paciente e pôr fim a realização de um seguimento individual do paciente. Resultados: Dos 5 pacientes entrevistados, em 1 não ocorreu nenhuma interação medicamentosa, porém, 4 apresentaram interações medicamentosas, referente ao seu tratamento farmacológico totalizando 12 interações, sendo 6 (50%) interações graves,5 (41,67%) moderadas e 1 (8,33%) leves. Conclusões: Essa pesquisa proporcionou realizar o acompanhamento farmacoterapêutico em pacientes renais crônicos, que devido a sua condição possuem restrições de prescrições de diversas classes terapêuticas que podem gerar efeitos adversos em relação a função renal e idade o que resulta em polifarmácia e PRM’s.

Palavras-chaves: doença renais, farmacêutico, interações.

Autores: Stella Lucchesi, Danyelle Marini, Gabriel Carvalho
Citação: Lucchesi, S., Marini, D., & Carvalho, G. G. 2021. Acompanhamento farmacoterapêutico em pacientes com doença renal crônica. Pubsaúde, 7, a232. DOI: https://dx.doi.org/10.31533/pubsaude7.a232
Editor: Pubsaúde.
Recebido: 24 jul. 2021; Aceito: 3 ago. 2021; Publicado:  26 set. 2021
Licenciamento: Este artigo é publicado na modalidade Acesso Aberto sob a licença Creative Commons Atribuição 4.0 (CC-BY 4.0), a qual permite uso irrestrito, distribuição, reprodução em qualquer meio, desde que o autor e a fonte sejam devidamente creditados.
Disponibilidade de dados: Todos os dados relevantes estão presentes no artigo.
Conflito de interesses: Os autores declaram não haver conflito de interesse.

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Abstract

Background: Health professionals, in recent decades, have directed greater attention to chronic diseases, since these diseases are responsible for a significant portion of the morbidity of the world population, affecting from young people to the elderly. Currently, the main treatments available for end-stage renal disease are: automated peritoneal dialysis, hemodialysis, continuous ambulatory peritoneal dialysis, intermittent peritoneal dialysis and kidney transplantation. Such treatments partially exert the renal function, alleviating disease symptoms and preserving the patient's life, without generating a cure. Chronic kidney patients use several drugs concomitantly, which, associated with changes in the glomerular filtration rate, multiple comorbidities and age, increase the risk of drug interactions. Objective: The aim of the present study is the pharmacotherapeutic follow-up of patients with chronic kidney disease, aiming at improving their quality of life in this population, which, due to the practice of polypharmacy and the presence of various diseases, usually has their quality of life reduced. Methods: Data present in the patient's medical record and the SOAP (Subjective, Objective, Assessment, Plan) allowed the collection and organization of patient data, the identification of problems related to pharmacotherapy, the elaboration of a care plan together with the patient and put an end to individual follow-up of the patient. Results: Of the 5 patients interviewed, in 1 there was no drug interaction, however, 4 had drug interactions, referring to their pharmacological treatment, totaling 12 interactions, with 6 (50%) severe interactions, 5 (41.67%) moderate and 1 (8 .33%) light. Conclusions: This research allowed to carry out pharmacotherapeutic monitoring in chronic kidney patients, who, due to their condition, have prescription restrictions of different therapeutic classes that can generate adverse effects in relation to renal function and age, resulting in polypharmacy and DRPs.

Keywords: kidney disease, pharmacist, interactions.

Referências

  • Stella Lucchesi

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  • Danieli Marini

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  • Gabriel Carvalho

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