Resumo
Introdução: Dentre as diferentes estratégias usadas para medir a saúde, a autoavaliação da saúde tem sido amplamente utilizada em estudos epidemiológicos nacionais, nessa perspectiva, existem diferenças nos aspectos relacionados à saúde entre homens, mulheres, crianças, jovens, adultos e idosos. Objetivo: Analisar estatisticamente as informações disponibilizadas pela Pesquisa Nacional de Saúde sobre a autoavaliação positiva de saúde dos indivíduos nas cinco regiões do Brasil. Material e métodos: Trata-se de estudo ecológico com o banco de dados do IBGE. Resultados e discussão: Melhores percentuais de autoavaliação positiva foi encontrado entre os homens em todas as regiões. Observou-se correlação alta e positiva entre todas as variáveis, com exceção do grau escolar fundamental completo e médio incompleto que apresentou correlação estaticamente significante apenas em relação ao sexo masculino (r2=0,85; p=0,029), faixa etária de 18 a 29 anos (r2=0,96; p=0,002) e 60 a 64 anos (r2=0,93; p=0,005). Apenas os indivíduos com ensino fundamental completo e médio incompleto e idosos de 75 anos ou mais não explicam o percentual total de autoavaliação positiva da saúde. Considerações finais: Conclui-se que há diferenças de sexo e entre as regiões brasileiras em relação à autoavaliação positiva da saúde.
Palavras-chave: autoavaliação, nível de saúde, desigualdades em saúde, inquéritos epidemiológicos.
Autores: Eric Renato Lima Figueiredo, Álvaro Silva Ferreira, Eriane Sousa Soares, Helen Brito Costa, Lino Afonso Canelas de Andrade, Rafael Moraes Pereira, Antônio Henrique da Mata Corrêa, Aline Aparecida de Oliveira Campos, Alice Silau Amoury Neta, Ana Cristina Viana Campos
Citação: Figueiredo, E.R.L., Ferreira, A.S., Soares, E.S., Costa, H.B., Andrade, L.A.C., Pereira, R.M., Corrêa, A.H.M., Campos, A.A.O., Amoury Neta, A. S. & Campos, A.C.V. 2022. Análise das características demográficas da autoavaliação positiva de saúde na pesquisa nacional de saúde. Pubsaúde, 9, a338. DOI: https://dx.doi.org/10.31533/pubsaude9.a338
Editor: Pubsaúde.
Recebido: 25 fev. 2022;
Revisado e aceito: 5 mai. 2022;
Publicado: 5 mai. 2022
Licenciamento: Este artigo é publicado na modalidade Acesso Aberto sob a licença Creative Commons Atribuição 4.0 (CC-BY 4.0), a qual permite uso irrestrito, distribuição, reprodução em qualquer meio, desde que o autor e a fonte sejam devidamente creditados.
Disponibilidade de dados: Todos os dados relevantes estão presentes no artigo.
Conflito de interesses: Os autores declaram não haver conflito de interesse.
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Abstract
Introduction: The different strategies used to measure health, self-assessment of health has been widely used in national epidemiological studies. In this perspective, there are differences in aspects related to health among men, women, children, young people, adults and the elderly. Objective: Was to analyze statistically the information provided by the National Health Survey on the positive self-assessment of health of individuals in the five regions of Brazil. Material and methods: This is an ecological study with the IBGE database. Best percentages of positive self-assessment were found among men in all regions. Results and discussion: There was a high and positive correlation between all variables, with the exception of the complete and incomplete middle school grade, which presented a statistically significant correlation only in relation to males (r2 = 0.85, p = 0.029), age range from 18 to 29 years (r2 = 0.96, p = 0.002) and 60 to 64 years (r2 = 0.93, p = 0.005). Only those individuals with incomplete and incomplete primary education and the elderly aged 75 years or over do not explain the total percentage of positive self-evaluation of health. Final considerations: We concluded that there are differences of sex and between the Brazilian regions in relation to the positive self-assessment of health.
Keywords: self-evaluation, health level, health inequalities, epidemiological surveys.