Abstract
Objective: This study set up to perform an analysis on the effective spending on cell therapy and arthroplasty in hip osteonecrosis in people with Sickle Cell Disease, in the context of the Brazilian Unic Health System (In portuguese, Sistema Único de Saúde – SUS). Methods: A descriptive, comparative and cross-sectional study with people, in the age group of 18 to 40 years old, assisted at the Professor Edgard Santos University Hospital Complex, with hip osteonecrosis secondary to Sickle Cell Disease and submitted to cell therapy, within the period of 2015 to 2019. To evaluate health expenditures, the micro-costing methodology was applied and the SUS perspective was used as the purchasing organization of public and private health services. In addition, data from the SUS database, DATASUS, were consulted. Results: 74 patients were tended, with 88 surgical procedures being performed. The expenses obtained with each procedure were R$ 3,265.22 for cell therapy and R$ 4,764.08 for total hip arthroplasty. Based on scientific evidence, the loosening of prostheses referring to primary total arthroplasty in Sickle Cell Disease, where the value of R$4,764.08 has an average useful life of 5 to 10 years, requires a total revision arthroplasty, a procedure with estimated expenses of R$ 6,365.18. It was verified that, while cellular therapy generated an expense of R$ 287,339.36, sickle cell disease the traditional method was adopted, the amount spent would be R$ 979,374.88. Conclusions: Cell therapy proved to be more economical, being a treatment that makes it possible to treat more people in less time.
Keywords: Health Expenditures, Sickle Cell Anemia, Femur Head Osteonecrosis, Hip Arthoplasty. Cell Therapy.
Autores: Valéria Botelho, Marcio Natividade, Jane Mary de Medeiros Guimarães, Gildásio Daltro
Citação: Botelho, V., Natividade, M., Guimarães, J.M.M., & Daltro, G. 2022. Costs analysis of hip osteonecrosis treatment: cell therapy and total arthroplasty in people with sickle cell disease from the SUS perspective. Pubsaúde, 9, a345. DOI: https://dx.doi.org/10.31533/pubsaude9.a345
Editor: Pubsaúde.
Recebido: 5 abr. 2022;
Revisado e aceito: 23 mai. 2022;
Publicado: 23 mai. 2022
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Conflito de interesses: Os autores declaram não haver conflito de interesse.
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Resumo
Objetivo: Este estudo se propôs a realizar uma análise sobre os gastos efetivos com terapia celular e artroplastia na osteonecrose no quadril em pessoas com Doença Falciforme, no context do Sistema Único de Saúde (SUS). Métodos: Estudo descritivo, comparativo e transversal com pessoas, na faixa etária de 18 a 40 anos, atendidas no Complexo Hospitalar Universitário Professor Edgard Santos, com osteonecrose de quadril secundária à Doença Falciforme e submetidas à terapia celular no período de 2015 a 2019. Para avaliar os gastos em saúde, aplicou-se a metodologia de microcusteio e utilizou-se a perspectiva do SUS como organização compradora de serviços de saúde pública e privadas. Além disso, foram consultados dados dos bancos de dados do SUS, DATASUS. Resultados: Foram atendidos 74 pacientes, sendo realizados 88 procedimentos cirúrgicos. Os gastos obtidos com cada procedimento foram de R$ 3.265,22 para terapia celular e R$ 4.764,08 para artroplastia total do quadril. Com base em evidências científicas, a soltura de próteses referentes à artroplastia total primária na Doença Falciforme, cujo valor de R$ 4.764,08 tem vida útil média de 5 a 10 anos, exige uma artroplastia de revisão total, procedimento com gastos estimados em R$ 6.365,18. Verificou-se que, enquanto a terapia celular gerou um gasto de R$ 287.339,36, na doença falciforme o método tradicional foi adotado, o valor gasto seria de R$ 979.374,88. Conclusões: Terapia com células tronco mostrou-se mais econômico, sendo um tratamento que possibilita tartar masi pessoas em menos tempo.
Palavras-chave: Despesas De Saúde, Anemia Falciforme, Osteonecrose da cabeça do fêmur, Artroplastia do quadril, Terapia celular.