Resumo

Introdução: As Práticas Integrativas e Complementares (PICS) utilizam recursos terapêuticos que possuem como base conhecimentos tradicionais, com o objetivo de prevenir diversas doenças como no caso da ansiedade. No caso das Práticas Integrativas em Saúde (PIS), foco deste artigo, podem ser compreendidas como tecnologias que tratam a saúde do indivíduo na sua multidimensionalidade – física, emocional, mental, social e espiritual – a fim de promover, manter e recuperar a saúde. Revisão: Este artigo tem por objetivo apresentar terapias alternativas para o tratamento da ansiedade, como é o caso da aromaterapia, terapia de florais, homeopatia e acupuntura. Discussão: São conhecidas como práticas integrativas e atualmente aplicadas com clínicas particulares e pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Trata-se de tecnologias que obtêm resultados satisfatórios, por meio de uma escuta acolhedora, com um vínculo terapêutico, que integra o indivíduo ao meio ambiente e à sociedade. As PIS possuem um caráter transversal, transdisciplinar e intersetorial. Sua validação no SUS ocorre por meio do critério da tradicionalidade de seu uso, assim como através das comprovações de seus benefícios. Considerações Finais: Essas Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICs) foram instituídas no Brasil no ano de 2006, e são consideradas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como práticas da medicina tradicional. Isso quer dizer que os conhecimentos, habilidades e práticas aplicadas nesses tipos de terapias são baseadas em teorias, crenças e experiências de diferentes culturas, com foco na manutenção da saúde, prevenção, diagnóstico, melhoria ou tratamento de doenças físicas e mentais. O principal diferencial das PICs em relação à medicina tradicional é que a medicina convencional costuma tratar os sintomas separadamente; no caso da prática das PICs são tratamentos que enxergam o indivíduo como um todo, não apenas como um conjunto de seus sintomas.

Palavras-chaves: terapias alternativas; ansiedade; práticas integrativas; Sistema Único de Saúde (SUS).

Autores: Beatriz de Lima Pereira Paulino, Rita Heloisa da Costa Yoem
Citação: Paulino, B.L.P., & Yoem, R.H.C. 2022. Práticas Integrativas no tratamento da ansiedade. Pubsaúde, 10, a353. DOI: https://dx.doi.org/10.31533/pubsaude10.a353
Editor: Pubsaúde.
Recebido: 31 mar. 2022; Revisado e aceito: 17 jul. 2022; Publicado:  17 jul. 2022
Licenciamento: Este artigo é publicado na modalidade Acesso Aberto sob a licença Creative Commons Atribuição 4.0 (CC-BY 4.0), a qual permite uso irrestrito, distribuição, reprodução em qualquer meio, desde que o autor e a fonte sejam devidamente creditados.
Disponibilidade de dados: Todos os dados relevantes estão presentes no artigo.
Conflito de interesses: Os autores declaram não haver conflito de interesse.

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Abstract

Introduction: Integrative and Complementary Practices (PICS) use therapeutic resources that are based on traditional knowledge, with the aim of preventing various diseases such as anxiety. In the case of Integrative Health Practices (PIS), the focus of this article, they can be understood as technologies that treat the health of the individual in its multidimensionality - physical, emotional, mental, social and spiritual - in order to promote, maintain and recover health. . Review: This article aims to present alternative therapies for the treatment of anxiety, such as aromatherapy, floral therapy, homeopathy and acupuncture. Discussion: They are known as integrative practices and are currently applied with private clinics and by the Unified Health System (SUS). These are technologies that obtain satisfactory results, through a welcoming listening, with a therapeutic bond, which integrates the individual with the environment and society. The PIS have a transversal, transdisciplinary and intersectoral character. Its validation in the SUS occurs through the criterion of the traditionality of its use, as well as through proof of its benefits. Final Considerations: These Integrative and Complementary Health Practices (PICs) were instituted in Brazil in 2006, and are considered by the World Health Organization (WHO) as traditional medicine practices. This means that the knowledge, skills and practices applied in these types of therapies are based on theories, beliefs and experiences from different cultures, with a focus on health maintenance, prevention, diagnosis, improvement or treatment of physical and mental illnesses. The main difference between PICs and traditional medicine is that conventional medicine tends to treat symptoms separately; in the case of the practice of PICs, these are treatments that see the individual as a whole, not just as a set of symptoms.

Keywords: alternative therapies; anxiety; integrative practices; Unified Health System (SUS).

Referências

  • Beatriz de Lima Pereira Paulino

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  • Rita Heloisa da Costa Yoem

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